2006/01/22

Livraria Lello perfaz cem anos de vida

Diz-nos o Diário de Notícias de hoje: "Foi um acontecimento na cidade. Ao fim da manhã, a Baixa portuense encheu-se de gente para assistir ao desfile de homens de letras, artistas, políticos e comerciantes. O cortejo integrava, entre outras figuras, Guerra Junqueiro, José Leite de Vasconcelos, Júlio Brandão, Afonso Costa, Aurélio da Paz dos Reis, Bento Carqueja e João Oliveira Ramos. E o que fez, há cem anos, reunir toda esta gente ilustre? Uma livraria. A abertura da Lello, num edifício criado de raiz para ser uma casa para as palavras.

Um século depois, a Livraria Lello, aparentemente indiferente à migração dos livros e das pessoas do centro da cidade para as grandes superfícies comerciais, mantém a porta aberta. Os livros povoam as mesmas estantes de outrora, iluminados pela mansa luz da enorme clarabóia, como se os livros, no Porto, tivessem a sua catedral. A belíssima escadaria interior leva, agora, o visitante à secção de obras antigas e ao "café literário" - um espaço que pretende recriar as antigas tertúlias dos portuenses." Pode continuar a ler aqui.